Testo Boa Sorte

Testo Boa Sorte

Boa sorte, dizes tu
E eu sou tão cismado
Que nem saí deste lugar
Quero dar motivo ao caos
E abro o guarda-chuva
Na minha sala de estar
Parto o espelho
Entorno sal
E há mais um dia p’ra enfrentar

Fujo à sorte a sete pés
Porque esta apatia
Pesa menos que falhar
Pus-me a calcular o preço
Da sinceridade
E não estou pronto para o pagar
Parto o espelho
Entorno o sal
Sento 13 para jantar
Tenho um gato preto à porta
E hoje eu digo que

Morro de ciúmes
Já virou costume
É fácil levantar
Mas mais é sabotar-me
E morro de ciúmes
Faço o que é costume
Desisto ao chegar
E culpo no azar
Parto o espelho
Entorno o sal
Sento 13 para jantar
Tenho um gato preto à porta
E outro dia para enfrentar
Boa sorte dizes-me
E lavo as minhas mãos
Carrego a superstição
Se faltar-me a folha ao trevo
Eu convenço-me que
Não sou quem prende os meus pés ao chão

Parto o espelho
Entorno o sal
E hoje em dia

Morro de ciúmes
Já virou costume
É fácil levantar
Mas mais é sabotar-me
E morro de ciúmes
Faço o que é costume
Desisto ao chegar
E culpo no azar
Parto o espelho
Entorno o sal
Sento 13 para jantar
Tenho um gato preto à porta
E outro dia para enfrentar

Entre a espada e a parede
Eu ganho estofo
E ainda me hei de consertar
Entre a espada e a parede
Entre a espada e a parede
Morro de ciúmes
Já virou costume
É fácil levantar
Mas mais é sabotar-me
E morro de ciúmes
Faço o que é costume
Desisto ao chegar
E culpo no azar
Parto o espelho
Entorno o sal
Sento 13 para jantar
Tenho um gato preto à porta
E outro dia para enfrentar
Testi João Couto